E se quem luta por um mundo melhor soubesse que toda revolução começa por revolucionar a si mesmo?
E se aqueles que vivem intoxicando sua
família e seus amigos com reclamações fechassem um pouco a boca e
abrissem suas cabeças, reconhecendo que são responsáveis por tudo o que
lhes acontece?
E se as diferenças fossem aceitas naturalmente e só nos defendêssemos contra quem nos faz mal?
E se as religiões fossem fiéis a seus
preconceitos, enaltecendo apenas o amor e a paz, sem se envolver com as
escolhas particulares de seus devotos?
E se a gente percebesse que tudo o que é
feito em nome do amor (e isso não inclui o ciúme e a posse) tem 100% de
chance de gerar boas reações e resultados positivos?
E se as pessoas fossem seguras o suficiente para tolerar opniões contrárias às suas sem precisar agredir e despejar sua raiva?
E se fôssemos mais divertidos para nos vestir e mobilar nossa casa, e menos reféns do convencionalismo?
E se não tivéssemos tanto medo da solidão e não fizéssemos tanta besteira para evitá-la?
E se todos lessem bons livros?
E se as pessoas soubessem que quase
sempre vale mais a pena gastar dinheiro com coisas que não vão para
dentro dos armários, como viagens, filmes, e festa para celebrar a vida?
E se valorizássemos o cachorro-quente tanto quanto o caviar?
E se mudássemos o foco e concluíssemos que infelicidade não existe, o que existe são apenas momentos infelizes?
E se percebêssemos a diferença entre ter uma vida sensacional e uma vida sensacionalista?
E se acreditássemos que uma pessoa é
sempre mais valiosa que uma instituição: é a instituição que deve servir
a ela, e não ao contrário?
E se quem não tem bom humor reconhecesse sua falta e fizesse dessa busca a mais importante da sua vida?
E se as pessoas não se manifestassem agressivamente contra tudo só para tentar provar que são inteligentes?
E se em vez de lutar para não envelhecer, lutássemos para não emburrecer?
E se...
E se...