sexta-feira, 21 de junho de 2013
Juan Luis Lorda
Não se deve obrigar ninguém a
agir de modo contrário à sua consciência. Mas isso não quer dizer que
todas as decisões tomadas em consciência sejam corretas, ou que todas as
opiniões tenham o mesmo valor. Quem
ama a verdade, procura formar a consciência: conhecer os princípios
morais, pedir conselho a pessoas retas e com experiência; não considerar
humilhante que nos corrijam. De fato, os outros observam-nos de fora e
com mais objetividade do que nós mesmos. Também é preciso tirar
experiência dos próprios atos, examinar-nos com freqüência (diariamente)
e corrigir os erros. É preciso ser humildes para reconhecer os erros e
retificar. Mesmo com muito boa vontade, todos podemos errar, por falta
de conhecimentos, ou por não querermos equacionar bem as coisas. Deve
respeitar-se a liberdade das consciências, isto é respeitar o processo
pelo qual cada um chega a ver o que deve fazer.