quarta-feira, 10 de julho de 2013

Pedro Chagas Freitas

Amavam-se como se ama um orgasmo.
 Viviam o que tinham para viver, sentiam o que tinham para sentir. E partiam.
Não havia perguntas difíceis nem respostas desnecessárias.
Sabiam que aquilo, como tudo, era passageiro.
E faziam questão, por isso, de o tornar eterno.